Janeiro de 2008
Ao longo dos últimos encontros de 4ª feira, no Clube de Português, temos vindo a trabalhar um texto dramático, de António Mota. Trata-se de “ História de um papagaio” e está inserido na obra Teatro às três pancadas (recomendada pelo Plano Nacional de Leitura).
Através dele, os teus colegas puderam rever algumas noções sobre texto dramático e, de forma simples, colocar-se na pele de “pequenos actores”.
Lê, agora, um excerto de “História de um Papagaio” (não te esqueças: podes conhecê-lo na íntegra, requisitando o livro na Biblioteca).
“Lavrador – Não vales um pataco e nem sequer para a panela serves, porcaria de bicho!
(Silêncio)
Lavrador –Fala! Diz qualquer coisa, nem que seja uma parvoíce!
(Silêncio)
Lavrador – Tempo perdido. Dinheiro perdido! Ah, que burro, que burro que eu fui em ter gasto o que gastei, por causa de um papagaio. Que burro que eu fui! Que burro!
Voz do Papagaio – Não há dúvida! Não há dúvida!
Coro- - Não há dúvida! Não há dúvida!
(O Apresentador agarra no pau onde está o papagaio e...)”
As opiniões dos “actores”…
“O meu nome é Gonçalo. Estivemos a ensaiar um texto de teatro com o título de: “História de um papagaio”.
Havia cinco personagens: apresentador, lavrador, imigrante, papagaio e coro.
Eu fazia de papagaio, um animal divertido, inteligente e que nunca se calava. Estava sempre a repetir: “Não há dúvida! Não há dúvida!”
Gosto de teatro porque posso imaginar e fingir que sou uma pessoa diferente e mudar o tom de voz, a forma de andar e, se me esquecer do texto, improvisar.”
Gonçalo Silva, nº 11, 5ºB
“Olá! Eu sou a Solange. Gosto muito de teatro. Nesta peça eu pertencia ao coro. Era muito giro! No coro participavam duas pessoas. Nós começávamos e acabávamos a história.
Gosto de teatro porque posso imaginar e fingir…”
Solange Jordão, nº 21, 5ºB
Já agora... aparece pelo Clube...
Prof. D.Inês.